São Paulo, sábado, 8 de abril de 1995 |
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Meio é vital no São Paulo
PITA
Os bons jogadores se destacam da maioria nas partidas de grande público e interesse. O time do Morumbi sempre jogou mais ou menos da mesma forma. A tradição são-paulina é o meio-campo municiar seus rápidos atacantes com lançamentos precisos. Foi assim no começo dos anos 70 com Gerson, e comigo nos 80, lançando para Careca, Sidnei e Muller. Agora, o papel está nas mãos de Sierra. Acredito que Telê Santana tenha chamado o jogador chileno porque ele mostrou as qualidades de um lançador. É uma pena que ele esteja atravessando uma má fase, prejudicando o desempenho da equipe. Um time como o São Paulo depende muito de seu meio-campo. Quando ele não está bem, a equipe cai. Mas, se ele se apresentar bem, terá como alvo os velozes Juninho, Palhinha e Bentinho, este último um jogador que me agrada muito. A zaga do São Paulo é bastante segura, mas eu preferiria um Válber ou um Júnior Baiano à dupla Bordon-Nelson. O problema dos zagueiros são-paulinos que atuarão domingo é que eles não sabem sair jogando com a bola para o ataque. Mais um problema para os meio-campistas do São Paulo. Edvaldo Oliveira Chaves, o Pita, 36, foi campeão paulista em 1978 pelo Santos. No São Paulo, sagrou-se campeão paulista (85 e 87) e brasileiro (86). Jogou ainda na França e no Japão. Atualmente, é dono de uma escola de futebol, em Santos Texto Anterior: Telê exige mais empenho do time Próximo Texto: Polícia Militar faz vistoria e muda local das torcidas na Vila Belmiro Índice |
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