São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995
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Mercado tem muita procura e pouca oferta

DA REDAÇÃO

Para Roberto Manoel Marques, 33, diretor da empresa Balcão do Telefone, não está havendo aumento nos preços das linhas.
"Desde setembro que os preços estão baixos. Estamos apenas revendo esses valores."
Segundo Marques, quando o governo anunciou a expansão das linhas, no final do ano passado, e algumas privatizações, os preços começaram a "despencar".
"Essa retomada de preços se deve ao aquecimento da economia. A tendência é subir ainda mais."
Em março de 94, Marques diz ter comercializado 2.980 linhas. Em março deste ano, o número de negócios saltou para 4.519, em suas dez lojas.
Edmon Rubies, 62, diretor da Bolsa de Telefones, também faz a mesma análise.
Para ele, o aquecimento na economia foi o responsável pela retomada nos preços.
"Tem muita procura e pouca oferta." Rubies afirma que houve queda nos preços no último semestre do ano passado.
"O que está acontecendo agora é apenas uma retomada dos valores antigos." Sua empresa comercializou 302 linhas no último mês de março.
Rubies diz ainda que, antes da implantação do real, o preço para locação era 1,8% de seu valor para a venda. Segundo ele, hoje os preços dobraram de valor. "Atualmente, o preço está entre 3% e 3,5% do seu valor da linha."
Plano de expansão
A Telesp não quis se pronunciar quanto ao preço praticado por outras empresas que comercializam telefones.
A estatal, que anunciou na última quarta-feira a abertura do plano de expansão na cidade de São Paulo, vai comercializar linhas por R$ 972,74.
As regiões beneficiadas serão: Ermelino Matarazzo (100), Itaim Bibi (700), Itaquera (1.000), Jabaquara (200), São Mateus (500), V. Mariana (600) e V. Gustavo (400).
O pagamento pode ser à vista ou por financiamento bancário. A Telesp diz que a instalação pode ser feita em 24 meses.
Só pessoas físicas ou jurídicas já cadastradas serão chamadas para o plano de expansão.

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