São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995
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Executiva tem 18 ex-servidores

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da central, Vicente Paulo da Silva, reconhece a distorção. A administração pública e as empresas de economia mista representam apenas 20% da mão-de-obra ativa, diz ele.
A solução estaria, a seu ver, no crescimento da CUT e na incorporação de mais sindicatos do setor privado.
Enquanto isso não ocorre, Vicentinho diz que os dirigentes têm de pensar o Brasil como um todo.
A CUT desconhece a proporção de sindicalizados trabalhando nos governos ou em suas empresas. Em número de entidades filiadas, 23% são abertamente de servidores, e eles representam 11% de todas as categorias com vínculos com a central.
Os funcionários públicos também predominam nos 15% dos sindicatos filiados que funcionam na área da educação.
O tesoureiro da CUT, Remigio Todeschini, calcula que 40% das receitas venham de entidades do setor público. A Secretaria Geral da central não sabe quantos diretores de sindicatos recebem da administração pública ou de estatais em razão de dispositivos negociados nos contratos coletivos.
(JBN)

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