São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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"A central nos dá mais força"
DA REPORTAGEM LOCAL Isane Pereira da Silva, 30, é secretário-geral do menor sindicato filiado à CUT na Grande São Paulo, o dos Bancários de Guarulhos.A entidade foi criada em 1989 e afirma possuir 2.100 filiados numa categoria de 3.000. Folha - Qual é a origem do sindicato? Isane Pereira da Silva - Nós éramos de início uma associação ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo. A associação também tinha uma diretoria eleita pela categoria. Já prevalecia a decisão de nos vincularmos à CUT. Folha - Quais as vantagens do sindicato em ser filiado à CUT? Silva - Nós pesquisamos junto à categoria e as respostas que recebemos vão no sentido de ver na CUT uma central que nos dá bem mais força em termos sindicais. A CUT possui a capacidade fazer análises da conjuntura que nós, isoladamente, não teríamos. Ela também tem uma concepção das relações de trabalho que é nossa. Folha - A filiação se dá mais por princípio político ou por conveniência? Silva - Se a central não nos desse respostas convenientes e concretas, claro que a filiação precisaria ser revista. Mas isso é uma hipótese que eu considero bastante remota. Folha - O dissídio (negociação anual) dos bancários se dá nacionalmente. Qual o interesse em se ter um sindicato municipal? Silva - A categoria sabe que nós participamos, enquanto sindicato, dessa negociação nacional, e isso nos dá muita força. Folha - Como funcionam os cursos de formação? Silva - Eles são dados pela CNB (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT) e há também outros no espaço cedido pelo centro de Cajamar (centro de formação ligado à central, a noroeste da Grande São Paulo). Recentemente tivemos cursos sobre reforma tributária e sobre mudanças no sistema financeiro. Texto Anterior: "Agora somos mais livres" Próximo Texto: EUA criam "microgeladeira" eletrônica Índice |
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