São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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SP quer restringir circulação de carros
CLAUDIO AUGUSTO
Feldmann pretende testar este ano a mesma fórmula aplicada na Cidade do México. Carros com placas de final par circulariam apenas às segundas, quartas e sextas-feiras. Os automóveis com placas de final ímpar só poderiam circular às terças, quintas e sábados. Domingo é livre. Os índices de poluição atmosférica na Grande São Paulo voltaram a subir. Em 1994, a concentração média de poeira ficou próxima de 80 microgramas por metro cúbico. Em 1992, este índice era inferior a 60 microgramas. Os dados são da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). O índice máximo considerado tolerável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 90 microgramas por metro cúbico. Para o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Werner Zulauf, a restrição de circulação de veículos teria um impacto mais publicitário do que prático. Ele diz que, por razões econômicas, não é possível sustentar por muito tempo a restrição à circulação. Feldmann pensa o contrário. Para ele, a medida serviria para conscientizar a população sobre a dimensão do problema na cidade. Para Maluf, o ideal é controlar o nível de emissão de poluentes. Os veículos deverão ser obrigados a passar por vistoria na qual será checada a regulagem do motor. Carros que estiverem emitindo mais poluentes do que a legislação ambiental permite não receberão autorização para circular. O vereador Roberto Tripoli (PV) acha que uma das alternativas para reduzir a circulação de veículos na cidade é diminuir a oferta de vagas em estacionamentos. "As pessoas devem ser estimuladas a se utilizar do transporte público", afirmou. Texto Anterior: Carlos Gomes terá óperas encenadas no MA Próximo Texto: Mortes aumentam com poluição, diz pesquisa Índice |
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