São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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Países europeus só terão moeda única depois da virada do século
ANDRÉ FONTENELLE
Os obstáculos técnicos para que se cumpra o Tratado de Maastricht, em vigor desde 1993, são insuperáveis. O acordo previa a união monetária em 1997 ou 1999. "É uma realização complexa, que levará tempo", admitiu o ministro francês das Finanças, Edmond Alphandéry. Ele se disse, no entanto, favorável ao cumprimento dos prazos do tratado. Os ministros decidiram realizar uma transição segura e gradual. De 1997 a 1999, os Quinze congelarão aos poucos o câmbio -usando, provavelmente, uma banda de flutuação das moedas européias. Nessa fase de transição, bancos e mercados de capitais passarão a usar a moeda única e será criado um banco central europeu. Daí a que os cerca de 370 milhões de europeus passem a usar novas cédulas e moedas, calcula-se que serão necessários pelo menos mais três anos. O Tratado de Maastricht exige que, antes da moeda única, a maioria dos membros da União Européia preencha requisitos como reduzir inflação e déficit público. As divergências entre os países incluem detalhes como quem terá a efígie nas cédulas. O nome da moeda é outro problema. A Alemanha sugeriu trocar ECU ("European Currency Unit", unidade monetária européia) por "euromarco". Texto Anterior: Como os empresários vêem o Mercosul Próximo Texto: Seagram paga US$ 5,7 bi por 80% dos estúdios MCA Índice |
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