São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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Comandante morreu na expedição original
RODRIGO LEITE
Em 8 de setembro de 1522, retornou ao porto de Sevilha (sul da Espanha), o mesmo local de onde haviam saído três anos antes, apenas um barco com 18 homens -e entre eles não estava o comandante Magalhães. O português Fernão de Magalhães havia sido morto em abril de 1521, por um chefe filipino que negou-se a ser batizado cristão. Antes, um de seus navios havia naufragado e a tripulação de outro fugiu, amotinada. Após a morte de Magalhães, a tripulação já não era suficiente para ocupar os três navios restantes. Assim, o Concepción foi incendiado. Meses depois, o Trinidad começou a ter rachaduras no casco. Sobrou apenas o navio Victoria, que regressou a Sevilha. A primeira parada que a expedição de Magalhães fez na América foi na baía de Guanabara, onde hoje fica o Rio de Janeiro. Os soldados de Magalhães adoraram. A região, na época, era habitada por índios antropófagos. Mas os membros da expedição foram recebidos como deuses. Passaram alguns meses comendo bem e namorando as jovens índias. A muito custo, Magalhães convenceu-os a seguirem para o gelado sul do continente, onde achariam o estreito de Magalhães, que dá acesso ao Oceano Pacífico e à possibilidade de dar a volta ao mundo. Texto Anterior: Família refaz rota de Fernão de Magalhães Próximo Texto: Feira em SP entrega "Oscar" para os melhores quadrinistas Índice |
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