São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 1995 |
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Ileana Kwasinski morre em São Paulo Atriz sofria de câncer desde 1993 DA REPORTAGEM LOCAL A atriz Ileana Kwasinski, 53, morreu no sábado às 5h45, em São Paulo. Ela tinha câncer ósseo e estava com a família.Segundo o filho, o músico e ator Guilherme Kwasinski, só os mais próximos sabiam da doença. "Ela optou por poucos saberem, até para os amigos não sofrerem junto com ela." A atriz participou, no ano passado, de "O Médico e o Monstro". Foi sua última peça, ao lado de Ney Latorraca, seu amigo desde a chegada a São Paulo, no fim dos anos 60. O ator descreve a atriz como "uma delícia, uma palhaça". Tinha "pernas lindas, uma cara forte e era muito elegante". A atriz formou nos anos 70, com Latorraca, Jandira Martini e outros a Royal Bexiga Co., que encenou "O que Você Vai Ser Quando Crescer" (74). Para Martini, que também contracenou com a amiga em novelas como "Sassaricando" (Globo, 83), "o fascinante é que a Ileana não se conformava com o fácil, o óbvio. Estava sempre buscando se renovar". A atriz Denise Fraga, amiga de Ileana Kwasinski desde que atuaram por dois anos em "Trair e Coçar", acrescenta: "Eu aprendi muito com ela. Era uma atriz que tinha grande cuidado gestual. A beleza do seu gestual era encantadora." Sua estréia em São Paulo foi com "Galileu", dirigida por Zé Celso (69). Em 92 foi premiada com "A Vida É Sonho", sob a direção de Gabriel Villela. Em Curitiba, onde nasceu, a atriz estreou no palco com "Um Elefante no Caos", de Millôr Fernandes, em 64. Segundo Guilherme, o único filho, do casamento com o ator Cláudio Corrêa e Castro, uma peça que marcou a atriz foi "Seis Graus de Separação", que ela protagonizou, dirigida por Jorge Takla, em 93. Foi quando descobriu e começou o tratamento contra o câncer. Texto Anterior: Whit Stillman faz literatura no cinema Próximo Texto: NaFoto promove maratona de exposições Índice |
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