São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
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Grêmio reclama de arbitragem

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A atuação do juiz Antônio Pereira da Silva no empate de 1 a 1 entre Palmeiras e Grêmio anteontem em Porto Alegre pôs em choque as diretorias dos dois clubes.
O jogo foi válido pela Copa do Brasil (competição que indica um representante brasileiro na Taça Libertadores do ano seguinte).
O presidente do Grêmio, Fábio Koff, acusou a Parmalat (empresa que patrocina o Palmeiras) de "condicionar" o juiz, a quem chamou de "vigarista".
O clube gaúcho reclamou da não-marcação de dois supostos pênaltis a seu favor e de uma falta que o zagueiro Luciano teria sofrido no lance do gol de Rivaldo.
O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Seraphim Del Grande, disse que o presidente gremista devia reclamar na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
"Na hora H, eles não têm coragem de sustentar, dão para trás", afirmou.
Ele disse que o Palmeiras não tomará uma medida judicial contra Koff. "Eles teriam que ir ao tribunal nos denunciar."
O técnico do Grêmio, Luiz Felipe, disse ter a impressão de que "as cartas estão marcadas para favorecer o Palmeiras" nas competições disputadas pelo clube paulista. Além da Copa do Brasil, o Palmeiras disputa a Libertadores.

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