São Paulo, sexta-feira, 14 de abril de 1995 |
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Maciel se reúne com empresários e enfrenta um protesto de grevistas
EMANUEL NERI
Maciel chegou a São Paulo às 10h. Às 11h40, ao chegar ao Hospital das Clínicas para visitar o prefeito de Custódia (PE), que está internado ali, foi descoberto pelos grevistas. Eles faziam um protesto diante do hospital. Ao reconhecerem Maciel, os grevistas anunciaram sua presença em um carro de som. Imediatamente, cerca de cem pessoas cercaram o vice-presidente. Maciel pediu calma e disse que iria conversar com os grevistas. Mas pediu para que o carro de som fosse desligado. O pedido foi aceito. A conversa durou cerca de 20 minutos. "Foi um diálogo elegante e respeitoso", afirmou Cláudio Lembo, assessor da vice-Presidência, que acompanhava Maciel. Os grevistas reclamavam dos salários baixos que recebem do governo Mário Covas (PSDB). A greve, que paralisou mais de 40 mil funcionários dos hospitais paulistas, começou na última segunda-feira. Eles querem 30% de aumento. Um atendente de enfermagem ganha R$ 159,00 por mês. Após o encontro inesperado com os grevistas, Maciel almoçou no Hotel Ca'd'oro, na rua Augusta (centro de São Paulo), com empresários paulistas. O tema foi a reforma constitucional. Empresários Almoçaram com ele os empresários Antonio Ermírio de Moraes (Votorantim), Paulo Cunha (Grupo Ultra), Carlos Antônio Rocca (Mappin), Olavo Setúbal (Itaú) e Flávio Telles de Menezes (Federação da Agricultura), segundo Cláudio Lembo. Maciel ainda se reuniu com Joseph Couri, presidente do Sindicato da Pequena e Micro Empresa e participou da festa de 75 anos do jornal "Gazeta Mercantil". Texto Anterior: O MUNDO DE FHC Próximo Texto: Padres progressistas protestam em Olinda contra 'linha conservadora' Índice |
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