São Paulo, sábado, 15 de abril de 1995 |
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Nova alíquota de 70% afeta 1,1% da balança
DA SUCURSAL DO RIO O aumento da alíquota do imposto de importação de 32% para 70% atingiu apenas 1,12% do volume total da balança comercial, com exceção dos automóveis.Os dados constam de pesquisa feita na Receita Federal e na Secretaria do Comércio Exterior do Ministério da Fazenda pelo empresário Giuseppe Bizarro, do grupo Dreams. O grupo Dreams é proprietário das cadeias de lojas de importados Baby Dreams, World Dreams e Dollar Dreams. O levantamento, feito pelo grupo Dreams entre janeiro e dezembro de 1994, mostrou que as importações dos produtos taxados foi de US$ 368,390 milhões FOB (preço sem o frete e impostos), enquanto o total das importações no período foi de US$ 32,975 bilhões. Segundo Bizarro, a medida do governo foi tomada por pressão dos produtores nacionais, principalmente de geladeiras e televisões, e favorece a Argentina, que exportará para o Brasil com as alíquotas do Mercosul, mais baixas. O empresário disse ter feito um pedido de 2.000 televisores à Philco brasileira e que os fabricantes informaram que só poderiam entregar 300. Ele disse que a Philco já importou 30 mil televisores da filial argentina da Hitachi para vender no mercado nacional. Texto Anterior: Bradesco distribui R$ 131 mi em dividendos Próximo Texto: Sindicato dos domésticos quer aumento para todos Índice |
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