São Paulo, sábado, 15 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Supermercados têm alta de 0,90% em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Os preços nos supermercados e hipermercados de São Paulo voltaram a subir na semana passada (entre os dias 5 e 11 de abril) puxados pelos produtos hortifrutigranjeiros e derivados de carne.
Na semana anterior (entre 29 de março e 5 de abril) os preços haviam caído pela primeira vez em oito semanas de altas consecutivas -no caso dos supermercados.
Na semana passada, os preços subiram 0,90% nos supermercados e 1,28% nos hipermercados, segundo pesquisa do Datafolha que levanta preços de cem itens nos setores de alimentos e produtos de higiene e limpeza.
Os preços são pesquisados em 18 supermercados e 18 hipermercados de São Paulo.
Outra pesquisa Datafolha que revela variação de produtos básicos mostrou alta de 1,66% nos supermercados. Na semana anterior, os preços tinham subido 0,22%.
Entre os produtos básicos, as maiores altas foram da batata (26,32%) e da cebola (13,70%).
Um dos poucos itens a apresentar variação negativa foi o pão francês. O preço do pãozinho caiu 16,67% na semana passada na cesta de produtos básicos.
Na mesma cesta de básicos, o tipo de carne que apresentou maior alta foi a de porco, que subiu 5,35% na última semana. O preço do frango subiu 0,94%.
Nos supermercados, o grupo de produtos hortifrutigranjeiros teve alta de 3,25% e dos derivados de carne de 3,50%.
Produtos de higiene tiveram alta de 2,51% e os de limpeza de 1,30%. O preço dos cereais foi um dos poucos a cair nos supermercados, recuando 1,20%.
Já nos hipermercados, a alta dos hortifrutigranjeiros foi de 4,14%, as massas subiram 3,11% e os derivados de carne 1,88%. Produtos enlatados subiram 2,90%.
Tendências
Na semana anterior, representantes dos supermercados explicaram a queda de preços em função das promoções de várias lojas. As redes vinham sentindo tendência de queda em suas vendas nas últimas semanas.
Na semana passada, poucos preços recuaram. Prevaleceu a tendência de alta que já havia se configurando nas semanas anteriores. Representantes dos supermercados afirmam que os aumentos refletem os resultados das negociações com a indústria.
Estas negociações teriam ficado mais difíceis à medida em que indústrias e fornecedores querem repassar aumentos de custos a seus preços justamente em um momento de vendas menores.

Texto Anterior: Sindicato dos domésticos quer aumento para todos
Próximo Texto: Peixe sobe até 25% em uma semana
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.