São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995 |
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Zagallo enfrenta Parreira
MÁRIO MAGALHÃES
A equipe espanhola é treinada por seu antecessor na seleção, Carlos Alberto Parreira, que dirigiu a equipe campeã da Copa do Mundo dos Estados Unidos. "O Parreira joga dentro de uma filosofia, eu em outra", disse Zagallo. Sua principal modificação na seleção foi no meio-campo. No lugar de um meia forte na marcação (Mazinho), Zagallo utiliza um jogador marcadamente ofensivo (Juninho ou Amoroso). Para Zagallo, o Brasil é favorito no amistoso. Ele nega, mas pode pesar a favor da escalação do atacante corintiano Viola, na Espanha, o interesse de Parreira em convencer os dirigentes do Valencia a contratar o jogador para a próxima temporada (95/96). O treinador da seleção não acredita que Parreira vá se surpreender com o Brasil. "Mas ele verá um time com estilo diferente, mais ofensivo que no ano passado." Zagallo deu a entender que o meia Raí (Paris Saint-Germain) está mesmo banido da seleção. "Tenho que jogar com quem tem chance de estar bem na Copa de 98", disse. Ele reafirmou que gostaria de jogar a Copa América, em julho, só com jogadores com idade para integrar a seleção olímpica (limite de 22 anos este ano). "Mas se levo só jovens, perco e serei cobrado por maus resultados", afirmou. (MM) Texto Anterior: Zagallo faz surpresa e convoca o lateral Lira Próximo Texto: Paris SG tenta vitória sobre o Milan na Liga dos Campeões Índice |
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