São Paulo, sábado, 29 de abril de 1995
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Violência cresce após início da Operação Rio 2

DA SUCURSAL DO RIO

Um mês depois do reinício da Operação Rio, a cidade convive com o aumento dos índices de violência: houve mais sequestros, mais assaltos a banco e mais homicídios em abril que em março.
O número de sequestros duplicou de três para seis, sem contar os casos dos quais a DAS (Divisão Anti-Sequestro) não tem registro.
Até o dia 27 de abril, os assaltos a banco e carro-forte aumentaram 25% em relação ao mês anterior, informou a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos contra Estabelecimentos Financeiros.
Este mês os traficantes também fizeram blitze em morros e favelas, perseguindo policiais e moradores. Foram pelo menos cinco, segundo as delegacias de bairro.
O número de homicídios cresceu de 134 para 142. Os roubos e furtos de carros, num registro feito até o dia 15 de abril, se mantiveram no mesmo patamar do mês anterior, segundo a Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Automóveis.
O convênio para a volta das Forças Armadas ao Rio foi renovado pelos governos estadual e federal dia 28 de março.
A primeira fase da Operação durou de outubro a dezembro e foi marcada pelas incursões de militares a morros e favelas. Na segunda fase, as tropas fizeram sua primeira atuação dia 3 de abril, patrulhando rodovias.

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