São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995
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Filhos têm tripla nacionalidade

DE LONDRES

Ser brasileiro nunca foi um problema para a carreira internacional do gaúcho Flavio Bartmann. Mas a nacionalidade, "exótica" para muitos europeus, é hoje apenas uma curiosidade lembrada por alguns colegas.
A distância do país e as frequentes viagens em torno do planeta acabaram o transformando numa espécie de cidadão da Babel criada pela globalização. Não apenas no trabalho, mas também na vida doméstica.
Bartmann sabe que seu português já não é o mesmo. Tenta mantê-lo, às vezes, usando frases em conversas com a mulher, Katherine, 35.
Mas ela não é exatamente a melhor interlocutora para isso: é uma norte-americana que viveu no Brasil quando o marido trabalhava para a Unicamp -e aprendeu português.
Os filhos do casal, Max, 2, e Isabel, três meses, nascidos em Londres, são mais um exemplo da cidadania globalizada.
Eles conseguiram o raro privilégio de uma tripla nacionalidade: são ao mesmo tempo britânicos, brasileiros e norte-americanos.

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