São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Empresário italiano faz homenagem para Senna
RICARDO VALLADARES
Principalmente na Itália, onde os fãs viram de perto a morte do piloto brasileiro, tricampeão mundial da categoria. Diariamente, uma legião de fãs se reúne na curva Tamburello, o local no circuito de Imola onde Senna bateu contra um muro de proteção. Ali, depositam flores, terços, mensagens, fotos e cartas de admiração e de adeus ao ídolo. "A morte dele foi pior do que se eu tivesse perdido meu filho", diz o empresário italiano Alfonso Nardo Carini, 58. A seu lado, o filho Roberto, 26, acrescenta, sem espanto pela declaração paterna: "Eu também era fã do Senna". Alfonso se empolga. "Ayrton Senna é o Jesus Cristo do ano 2000. Para mim, falar de Ayrton é como ir à igreja", afirma. O empresário esteve no Brasil em 1994 para visitar o túmulo do piloto, no cemitério do Morumbi (zona sul de São Paulo). Vivendo na cidade italiana de Bolonha, a mesma onde fica o hospital para onde Senna foi levado após o acidente, ele não mede esforços para homenagear o ídolo. Todos os meses se dirige até o autódromo Enzo e Dino Ferrari (a 35 km de sua casa) para depositar flores para o piloto. O empresário coleciona fotos, cartazes, faixas e camisetas. Chegou a fabricar adesivos nas cores verde e amarela com o capacete do Ayrton. Nele, mandou escrever em português e inglês: "Obrigado Ayrton, você está em meu coração ("Thank you Ayrton, I've Got You in My Heart"). Texto Anterior: Ferraris de Berger e Jean Alesi são roubadas Índice |
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