São Paulo, segunda-feira, 1 de maio de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Só uma central defende imposto
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
``O imposto sindical é uma conquista do trabalhador", diz o presidente da central, Antonio Neto. Ele é a favor da manutenção das relações trabalhistas tais quais elas são hoje e argumenta que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ``aplicada ao Nordeste, é revolucionária". As posições de Neto também têm angariado aliados para a sua CGT -segundo ele, cerca de 16 confederações discutem com a central e trabalham conjuntamente. Por lei, as confederações têm direito a 5% dos recursos arrecadados com o imposto sindical. Nas outras três formas de arrecadação de sindicatos -confederativa, assistencial e do associado-, não é obrigatório o repasse de dinheiro às confederações. Mas o racha no MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro, grupo que participou da luta armada), que hoje integra a CGT de Neto, enfraquece a central. ``O pessoal de vários sindicatos do Nordeste, ligado à CGT, veio pedir para discutir comigo", afirmou o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho. A outra CGT (Confederação), cujo presidente é Antônio Francisco, o Chicão, também vem tendo atuação próxima à da CUT. Como a CUT e a Força Sindical, a CGT quer o fim do imposto sindical. ``Preferimos a confederativa, que tem de ser aprovada em assembléia", diz Chicão. A Confederação Geral de Trabalhadores é contra ``a privatização selvagem", mas aceita a ``flexibilização negociada" no petróleo e telecomunicações. (CPL) Texto Anterior: CUT e Força fazem manifestações hoje Próximo Texto: Quércia derrota Fleury e ataca FHC Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |