São Paulo, segunda-feira, 1 de maio de 1995 |
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Demitidos do Baneser reclamam o FGTS
GEORGE ALONSO
Segundo eles, os valores pagos até agora são inferiores aos previstos no rompimento dos contratos. Segundo o Baneser (subsidiária do Banespa que contratava, sem concurso público, mão-de-obra para o Estado de São Paulo), os depósitos do FGTS foram realizados. ``É um problema da Caixa, que está atrasando os pagamentos, e não só no caso do Baneser. De nossa parte, tudo foi homologado pela Justiça trabalhista", afirma Walter Soboll, presidente da subsidiária do Banespa. A CEF tem outra versão: o Baneser teria cometido equívocos. ``Os extratos não estão batendo. Há casos em que o saldo a ser pago é muito elevado", afirma Gildásio Freitas Silveira, chefe da divisão de FGTS da CEF em São Paulo. ``Nossos extratos estão certos e à disposição", diz o funcionário. Erros Segundo a CEF, há muitos casos em que o Baneser cometeu erros de cadastro, o que acabou provocando a criação automática de várias contas de FGTS para um mesmo funcionário. C.M., ex-funcionária do Baneser, lidera um grupo de 60 demitidos que reclamam o FGTS. ``Ninguém assume responsabilidade", diz ela. Segundo Soboll, 14 mil dos 18 mil baneserianos foram demitidos. ``O resto deve ficar. O Baneser vai continuar. Seu futuro depende do Banespa, que está sob intervenção", diz Soboll. Texto Anterior: Beneficiados se justificam Próximo Texto: Prefeitos reivindicam e não levam em Lindóia Índice |
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