São Paulo, segunda-feira, 1 de maio de 1995 |
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Decon prende 15 diretores e gerentes de revendedoras
DANIELA FERNANDES
O delegado João Antônio Miziara, 44, que efetuou todas as prisões, prendeu em março passado Frederico Guilherme Éder, diretor da T.Line, acusado de ter adulterado a nota fiscal de uma perua Toyota a fim de incluir o aumento da alíquota do Imposto de Importação (II) de 20% para 32%, determinado em 12 de fevereiro. O veículo havia sido adquirido antes desta data. Diferentemente do último aumento, em 30 de março, quando o imposto passou para 70%, o governo permitiu em fevereiro que os veículos adquiridos antes da publicação do decreto pagassem a alíquota menor. Miziara disse estar aguardando uma decisão do governo ao mesmo tempo em que mantém discussões com empresários do setor em relação ao novo aumento do imposto. A maioria das prisões foi feita sob acusação de propaganda enganosa. As fianças pagas variam entre R$ 50 mil e R$ 70 mil e são fixadas de acordo com o porte da empresa, informa o delegado. O único que ainda está preso é Luiz Paulo Izzo, 55, dono da rede de concessionárias Izzo, que revende carros BMW e Toyota. Ele é acusado de exigir que os compradores de uma perua Toyota adquirida em novembro e entregue em março pagassem a diferença referente ao aumento do II, à variação no câmbio e a um toca-fitas que não havia sido encomendado. Foram ainda presos o representante da Renault, o diretor financeiro da Fiat Milano, e diretores ou gerentes da Peugeot, Citroen, Subaru, Auto Star, Toyota e BMW. (DFe) Texto Anterior: Aumento de imposto de carros causa reclamações Próximo Texto: As mudanças na lei dos importados Índice |
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