São Paulo, quarta-feira, 3 de maio de 1995 |
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Grupo de 11 apostadores divide cartão premiado
ANDRÉ LOZANO
O grupo fez 39 jogos simples, de R$ 1 cada -9 pessoas apostaram, cada uma, R$ 3 (três jogos) e 2 funcionários apostaram, cada um, R$ 6 (seis jogos). Os 2 apostadores majoritários ganharam cerca de R$ 762 mil cada e os outros 9, cerca de R$ 381 mil cada. Os ganhadores fizeram as apostas na última sexta, na casa lotérica Yara, a 300 metros da concessionária. O mesmo grupo apostava frequentemente no mesmo local. A Folha entrevistou ontem à tarde três dos ganhadores, que não quiseram se identificar. Um deles, um mecânico de 35 anos, casado, com um filho, disse ter pedido ontem mesmo demissão da concessionária. Pretende montar seu negócio, ``provavelmente uma oficina, porque é do que eu entendo." O líder do grupo, que trabalha na parte administrativa da loja de carros, vai comprar um sítio no interior de São Paulo. Ele também pretende gozar dois meses de férias - que estão acumulados - na Europa ou Estados Unidos. Ele é casado e não tem filhos. O terceiro, também mecânico, de 37 anos, solteiro, afirmou que vai permanecer na concessionária e comprar uma casa para a mãe. Os dois mecânicos deram entrevista pelo telefone interno da concessionária. ``Temos medo de bandidos", disseram. Os integrantes do ``grupo da sorte" recebem salários mensais entre R$ 350,00 e R$ 5.000. Todos os entrevistados disseram que a primeira decisão que tomaram ontem foi aplicar o dinheiro em cadernetas de poupança. ``Depois vou pensar melhor no que fazer", disse o funcionário administrativo, que até as 18h30 de ontem não havia avisado a mulher da boa notícia. Texto Anterior: Apostador não aparece Próximo Texto: Aplicação deve ser diversificada Índice |
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