São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 1995
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Rumores são objeto de estudo

DA REPORTAGEM LOCAL

Boatos sem pé nem cabeça, como os que aterrorizam as mães de Carapicuíba, não são novidade.
No livro ``Boatos, o Mais Antigo Mídia do Mundo" (editora Forense Universitária), o francês Jean-Noel Kapferer traça as origens e busca as razões do fenômeno que intriga especialistas em comunicação de todo o mundo.
O tráfico de órgãos de crianças ou de mulheres está entre os boatos que se propagam com maior insistência.
Kapferer narra episódios de boatos desse tipo em diferentes cidades do interior da França, em épocas variadas.
São boatos que se repetem tanto que se transformam em ``lendas urbanas". ``Depois que acaba, o boato se transforma numa semilenda e circula lentamente de uma cidade a outra", escreve.
Os primeiros estudos sistemáticos sobre os boatos datam dos anos 40, quando os norte-americanos resolveram investigar os efeitos de certas falsas notícias de guerra sobre a moral dos soldados.
Kapferer descreve em seu livro alguns boatos famosos, como o que dava conta da morte de Paul McCartney à época do lançamento do disco ``Abbey Road", dos Beatles, nos anos 60.

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