São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 1995 |
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Para maioria, paralisação afronta Justiça
DA REDAÇÃO; DAS SUCURSAIS; DA AGÊNCIA FOLHA Somente políticos do PT e sindicalistas da CUT defendem a manutenção do movimento e culpam governo pela criseA maioria dos empresários, políticos, sindicalistas e advogados ouvidos pela Folha considera que a continuidade da greve dos petroleiros representa uma afronta ao estado de Direito e um desrespeito à decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que considerou a greve abusiva. Para alguns, embora o direito à greve seja legítimo e democrático, a desobediência dos petroleiros põe em risco a própria democracia, já que o desrespeito à decisão judicial leva à anarquia e ao fim da credibilidade nas instituições. Como reflexo do caráter político da paralisação, os sindicalistas ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e os políticos ligados ao PT (Partido dos Trabalhadores) acreditam que o impasse foi criado pelo governo. Para eles, o governo Fernando Henrique Cardoso, ao não cumpriu com acordo feito pela categoria com o então presidente Itamar Franco, procurou criar o impasse para desgastar as lideranças sindicais e justificar a quebra dos monopólios e as privatizações. Colaboraram as sucursais e a Agência Folha Texto Anterior: Bornhausen condena eleições gerais em 98 Próximo Texto: Para maioria, paralisação afronta Justiça Índice |
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