São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 1995 |
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PIB do México cai 0,6% no 1º trimestre
FLAVIO CASTELLOTTI
Foi a primeira queda registrada no primeiro trimestre desde 1987. Os setores de vestuário e construção civil foram os mais afetados pela recessão. Apresentaram queda de 10,2% e 7,3% respectivamente. Os que mais cresceram foram o de metais básicos e madeira, com taxas positivas de 10,1% e 7,4%. A queda do PIB foi inferior ao 0,7% previsto pelo ministro da Fazenda, Guillermo Ortiz, ao anunciar o Plano Econômico de Emergência em 9 de março. Deve-se levar em conta, contudo, que os primeiros três meses deste ano tiveram 64 dias úteis, contra 61,5 no ano passado. A taxa negativa de crescimento do PIB foi acompanhada por uma queda de 5,1% no nível de investimento, durante o primeiro trimestre, em relação ao mesmo perídodo de 1994. Segundo Eugenio Carrión, subsecretário do Ministério de Comércio e Fomento Industrial, a economia vai se recuperar gradualmente a partir do segundo semestre. ``Com a diminuição da pressão inflacionária, a atividade econômica deve retomar seu crescimento", afirmou Carrión. O Ministério da Fazenda informou também que 436 mil pessoas perderam seus empregos entre janeiro e março. O que significa 4.846 demissões por dia. Segundo previsão do Ministério do Trabalho, 750 mil pessoas perderíam seus empregos em 1995. Só no primeiro trimestre, a cifra já chega a 58% do previsto para todo o ano. Juros O rendimento dos Cetes (títulos do Tesouro mexicano) diminuiu pela quarta vez consecutiva durante o leilão realizado esta semana. A queda média foi de 1,78%. Os Cetes a 28 dias (taxa líder) caíram 4,46%. Estão rendendo 58,26% ao ano. Os de 91 dias rendem 52,89%. Registraram queda de 2,03%. E os de 182 dias, que obtiveram alta de 1,14%, rendem 49,5% ao ano. Texto Anterior: País assina até junho acordo com Mercosul Próximo Texto: FHC assinará decreto contra "dumping" Índice |
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