São Paulo, sábado, 20 de maio de 1995 |
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50% dos estabelecimentos já fizeram reformas
ALESSANDRA BLANCO
Só este ano, 1.213 locais foram multados e 63 chegaram a ser interditados pela Secretaria Municipal do Abastecimento (Semab). O diretor da Divisão Municipal de Alimentos da Semab, Luiz Antonio Colombo, acredita que pelo menos 50% dos restaurantes já fizeram as mudanças exigidas. Para pressionar os demais, estão sendo feitas visitas a cada 25 dias. Depois das cinco multas que recebeu, o La Tambouille, no Jardim Paulista (zona oeste), comprou freezer novo para melhorar o acondicionamento de alimentos. O Munique, do Center Norte, que teve interdições em dezembro e esta semana, já providenciou novos freezeres, recipiente especial para armazenar batatas não lavadas e telas nas janelas. ``Não conheço as regras. Depois da última interdição, descobri uma empresa que dá assessoria aos restaurantes sobre normas higiênicas e já a contratei para dar aulas para os meus garçons", disse o proprietário Arno Van Emck, 35. Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo, Nelson de Abreu Pinto, os proprietários dos restaurantes não têm conhecimento do Código Sanitário Municipal (leia texto abaixo). Na última semana, a Folha visitou seis restaurantes que haviam sido fechados ou interditados pela prefeitura este ano. Cinco deles -Marquês de Marialva, Churrascaria Bela Rio, Munique, Viena e Pizza Hut- realizaram as reformas pedidas e estão se adaptando. O outro, o restaurante O Profeta, em Moema (zona sul), segundo colocado em número de multas, não permitiu a entrada da reportagem em sua cozinha. Texto Anterior: Promotor quer pena de até 40 anos para jovem; O NÚMERO; Apartamentos de Projeto Cingapura são entregues; 38 presos fogem de DP na zona leste de SP; Acidente fecha Dutra e congestiona 2 km Próximo Texto: Sindicato quer fazer acordo Índice |
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