São Paulo, sábado, 20 de maio de 1995 |
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Bancos recebem US$ 1 bi em depósitos
SÔNIA MOSSRI
As reservas cambiais argentinas também começam a registrar uma tímida recuperação. Cresceram mais de US$ 400 milhões na semana seguinte àquela em que Menem ganhou um segundo mandato. As reservas, no caso argentino, são constituídas por divisas estrangeiras, ouro e títulos que têm como objetivo cobrir eventuais déficits das contas internacionais. As reservas argentinas são o respaldo também do Plano de Conversibilidade, adotado em abril de 91. Ele permite a troca livre do peso argentino por qualquer moeda estrangeira, tendo como base o congelamento do câmbio -um peso vale um dólar. Apesar da volta gradual dos recursos retirados antes das eleições, quase US$ 8 bilhões, ainda persiste falta de crédito e desconfiança entre os agentes financeiros. O presidente da Bolsa de Valores de Buenos Aires, Julio Machi, repetiu ontem que o ministro da Economia, Domingo Cavallo, precisa apressar a reforma do sistema bancário. Cerca de 40 bancos insolventes (incapazes de pagar seus compromissos em dia) continuam com as portas abertas. A Bolsa de Valores registrou queda de 3% ontem. Parte desta redução se deve a informe da empresa norte-americana Moody's Investors Service, afirmando que os bancos argentinos enfrentariam situação ``muito crítica" e com ``muitas dificuldades". A empresa qualificadora de risco de crédito avalia que os bancos Credito Argentino, Galicia, Francés e Río são os mais preparados para ``resistir a condições desfavoráveis". Texto Anterior: Pobres barnabés Próximo Texto: Despesas com creche podem ser deduzidas Índice |
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