São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995
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Documento incrimina Asahara por atentado

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A polícia japonesa apreendeu documentos da seita Aum Shinrikyo (Ensinamento da Verdade) que provariam seu envolvimento direto no atentado com gás sarin em março que matou 12 pessoas e intoxicou 5.000 no metrô de Tóquio.
O sarin é um gás que ataca o sistema nervoso das vítimas e pode matar.
Segundo a rede de TV "NHK, o documento mostra planos para o atentado, com as funções que cada membro da cúpula da seita deveria exercer, citando nominalmente o guru Shoko Asahara, que está preso, o "ministro de ciência", Hideo Murai, e o "ministro da saúde", Seiichi Endo.
Para a polícia, o documento é a prova definitiva da culpa da Aum no atentado.
O jornal "Mainichi Shimbun" afirma que a seita Aum também está envolvida na morte do líder da Soka Gakkai, maior organização budista laica do Japão, Daisaku Ikeda. O acusado de planejar sua morte é o "ministro do interior da Aum, Tomomitsu Niimi.
Ikeda foi morto no ano passado por um projétil com o gás sarin, o mesmo usado no metrô de Tóquio. A Soka Gakkai reúne mais de 10 milhões de seguidores no Japão e 1,3 milhão em outros países.

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