São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 1995 |
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Comgás fornece limite mínimo
MARCOS CÉZARI
Se esse fornecimento for mantido, não faltará gás encanado nas residências e no comércio da região metropolitana de São Paulo, incluindo hospitais, segundo a assessoria de imprensa da empresa. O fornecimento atual representa apenas 22,2% do normal -cerca de 2,7 milhões de metros cúbicos. No dia 7 deste mês o volume foi reduzido para 1,7 milhão de metros; no dia 13, para 1,3 milhão; no dia 18, para 1,1 milhão e, ontem, para apenas 600 mil metros. A Comgás informou que para as indústrias ``o corte foi quase total, com exceção apenas das empresas de produtos alimentícios, vidraria e siderúrgica (para manutenção de equipamentos), além de pequenas empresas que não possuem alternativa energética." A Comgás abastece 300 indústrias com gás natural. Destas, cem não estão recebendo nada; 80 recebem a metade do normal e as outras 120 recebem normalmente (são pequenas empresas que não têm alternativa energética). O gás natural vem diretamente de Campos, no Rio (esse fornecimento está interrompido) e de Santos (SP), reduzido para 600 mil metros. A empresa fornece gás para 250 mil consumidores. Botijões A venda de botijões hoje na capital deverá ser bastante prejudicada devido à greve. Atualmente, o produto vem apenas de navios ancorados em Santos. Esse gás é armazenado em Utinga (Santo André, na grande São Paulo). De lá, segue em caminhões para as engarrafadoras. Onde comprar botijões: Ultragaz (av. Presidente Wilson, 4.221, Ipiranga, tel. 274-8344); Copagas (Av. Berna, 269, Sto. Amaro, tel. 548-0522). Texto Anterior: Estatal vê 'vandalismo' Próximo Texto: 6,7 milhões podem ficar sem ônibus Índice |
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