São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995 |
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FHC vai reduzir frequência de viagens
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente Fernando Henrique Cardoso vai reduzir o ritmo de viagens depois de dois protestos violentos contra as reformas.O anúncio foi feito ontem pelo porta-voz da Presidência, Sérgio Amaral. Ele negou que o motivo sejam os incidentes registrados nas últimas viagens. Segundo Amaral, FHC ``vai se concentrar na votação das reformas constitucionais". O porta-voz disse que Fernando Henrique também manterá reduzido o número de audiências para acompanhar pessoalmente as votações no Congresso. Segurança A segurança pessoal de FHC é um assunto de Estado. A Casa Militar, responsável por ela, não apresenta detalhes, como o número de componentes. Mas é possível estabelecer alguns princípios. O esquema básico é chamado de ``círculos concêntricos". A idéia é que o ``P.R" (como é chamado o presidente nessas ações) seja o centro de uma série de anéis. O esquema prevê que o ``P.R." tenha pelo menos quatro homens no seu círculo de segurança pessoal. Um deles funciona como ``homem-mosca". Caso ocorra algum atentado, ele tem de se postar na frente do presidente. Ao seu lado, na frente, fica o chefe da segurança. No caso de FHC, é o coronel de Exército Sérgio Sparta. Ele também pode funcionar como ``mosca". Logo atrás, como um escudo, ficam o ajudante-de-ordens e o chefe da Casa Militar. Num segundo círculo, fica a segurança aproximada. É formada por oficiais ou suboficiais do Exército e alguns poucos agentes da Polícia Federal. Ficam com a tarefa de evitar a aproximação de estranhos. Num terceiro anel, fica a segurança externa. Ela é formada por policiais militares, policiais do Exército ou mesmo de choque. Esse anel pode ser desdobrado em vários, com o uso de veículos militares, cães ou barreiras. Texto Anterior: Leia íntegra do programa de FHC Próximo Texto: CUT condena a violência em manifestações Índice |
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