São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995
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Rostos eram pintados de perfil

DA REDAÇÃO

Os artistas egípcios pintavam, por convenção, rostos de perfil.
Pinturas e desenhos costumavam servir de base para o que seria depois esculpido. Uma vez completada essa etapa, a escultura também costumava ser pintada.
As pinturas normalmente traziam ao centro a figura do faraó ou do dono da tumba. O protagonista não raro aparecia subjugando um inimigo.
Todos os elementos seguem uma representação bidimensional. A cabeça era colocada de perfil, mas os olhos apareciam como se fossem vistos de frente.
Os ombros também eram vistos de frente. O tronco, por sua vez, era pintado rotacionando-o em 75 graus. As pernas eram colocadas novamente de perfil.
A idéia dessa representação era colocar na gravura o máximo de informação possível. O artista concentrava seus esforços em expor tudo o que sabia sobre o assunto ou pessoa representada e não apenas o que poderia ser visto de um único ponto de vista.
Outras convenções determinavam que os dois pés e as duas mãos aparecessem sempre apontando para uma mesma direção.
Arqueólogos acreditam que a decoração de tumbas com cenas do cotidiano estaria ligado à perpetuação da vida.

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