São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995 |
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Rede vai atrás de recursos privados
ELVIS CESAR BONASSA
A principal idéia é buscar dinheiro junto à iniciativa privada, para compensar a queda de R$ 57 milhões para R$ 35 milhões no orçamento. O corte foi determinado pelo governador Mário Covas. Isso não significará vender espaço publicitário, mas procurar apoio institucional e parcerias nas produções. Assim, cada programa seria acompanhado por uma vinheta ``apoio cultural" seguida do nome da empresa. A TV está fazendo um levantamento de mercado para determinar o valor publicitário desse ``apoio cultural". A proposta é cobrar caro, em nome da manutenção da programação considerada de alto nível da emissora. É uma tentativa de firmar a idéia de ``TV pública" como uma rede nem governamental, nem comercial, pela qual a sociedade -mais precisamente os empresários- teria responsabilidade. As demissões já realizadas, cerca de 250, não serão revertidas e permanece a possibilidade de haver novos cortes, mais 150 pelo menos. Os funcionários aceitam discutir a questão, embora se encontrem em estado de greve contra as demissões. O novo presidente da Rede Cultura, Jorge da Cunha Lima, assume o cargo no dia 12 de junho. Na segunda-feira, participou da reunião do conselho curador. Texto Anterior: Mostra de Rodin abre em São Paulo dia 7 Próximo Texto: Tela de Portinari em exposição no Itamaraty perde pedaço de pintura Índice |
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