São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995 |
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Bancos despertam para futuro digital
JAMES KIM
A recente polêmica sobre a negociação entre Microsoft e Intuit serviu, pelo menos, para despertar os bancos para seu futuro digital. Os bancos devem pensar mais sobre como poderão oferecer facilidades como o ``home banking" (serviços bancários a domicílio por computador). ``A perspectiva da negociação Microsoft-Intuit está fazendo com que os bancos trabalhem mais rapidamente", diz Bill Bluestein, analista de mercado da empresa de pesquisas Forrester Research. O gigante Wells Fargo Bank, da Califórnia, acaba de anunciar que seus clientes poderão verificar o extrato bancário via Internet, a maior rede de computadores do mundo. O pequeno Cardinal Bancshares, de Kentucky, também inicia a prestação de serviços via Internet. BankAmerica e NationsBank, segundo e terceiro maiores bancos do país, anunciaram a compra da Meca Software por US$ 35 milhões. A Meca produz o ``Managing Your Money", programa de finanças pessoais que concorre com o ``Quicken" e com o ``Money", da Microsoft. A idéia é introduzir no programa recursos para realização de ``home banking". Por que os bancos temiam o acordo Microsoft-Intuit? Juntas, Microsoft e Intuit poderiam transformar o ``Quicken" em padrão no mercado de serviços bancários a domicílio, como pagamento de contas por computador. Então, a Microsoft poderia, por exemplo, cobrar uma taxa por transação realizada com o software, ganhando fortunas. ``Seria a primeira vez que uma empresa de outra área teria uma ferramenta tão poderosa para chegar aos clientes dos bancos", avalia o consultor Michael Killen. Texto Anterior: Cai preço de discos removíveis da SyQuest; Grupo de usuários discute jogos na rede; Companhia telefônica quer ligar bibliotecas Próximo Texto: Americano passa o tempo brincando com o micro Índice |
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