São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995 |
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Grevistas ocupam refinaria na Bahia e param produção
FÁBIO ZANINI
Com isso, já são duas as refinarias ocupadas pelos petroleiros. A outra é a Presidente Bernardes, em Cubatão. A decisão foi tomada em assembléia da categoria, que determinou a continuidade da greve. O Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) estimou em 1.500 o número de trabalhadores que ocupou a refinaria. Para a Assessoria de Comunicação da refinaria (Ascom), a ocupação é feita por cerca de mil petroleiros. Na Bahia, a Petrobrás tem 8.000 funcionários. Até as 18h30 de ontem, a determinação do Sindipetro era manter a ocupação por tempo indeterminado. Mas eles admitiam rever a decisão no caso de a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que comanda o movimento nacionalmente, suspender a greve. ``Não se trata de uma invasão, estamos apenas fazendo o que eles (os diretores da refinaria) querem. Voltamos à empresa", disse Luiz Aboim, 36, diretor do Sindipetro. Segundo Aboim, os petroleiros querem evitar demissões. ``É para ficar claro que não estamos abandonando o emprego." A empresa ameaçou demitir os funcionários que ficassem 30 dias sem trabalhar. A assessora de comunicação da refinaria, Noelma Argolo, afirmou à Agência Folha que a segurança da refinaria não reagiu ao que chamou de ``invasão" da empresa. Segundo ela, a produção, que vinha sendo mantida parcialmente, foi suspensa completamente. Texto Anterior: A decisão da guerra Próximo Texto: Forno de preaquecimento explode na Replan Índice |
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