São Paulo, domingo, 4 de junho de 1995 |
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Jamelli confia no pai talismã
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS O atacante Jamelli vai enfrentar pela segunda vez o São Paulo, clube que ainda detém o seu passe.Ele acredita que o Santos ainda pode conquistar o ponto de bonificação se vencer hoje. O primeiro colocado ao final da primeira fase do campeonato terá o direito a um ponto extra na próxima etapa. Folha - Você tem saudades dos tempos do São Paulo? Jamelli - Desde criança frequentei o São Paulo. Foi no Morumbi que me formei, conquistei títulos, tenho amigos. Só que hoje estou do outro lado e quero vencer. Folha - Você promete gol no clássico desta tarde? Jamelli - Não. Deixo para o Túlio e outros goleadores esse tipo de promoção. Acho legal nos outros. Fico quieto no meu canto. Se o gol acontecer, comemoro de forma espontânea. Folha - Lembra de alguma comemoração especial? Jamelli - Teve uma no São Paulo. Eu e o Cafu ensaiamos a cambalhota só que, na hora da comemoração, caímos no chão. No Santos, marquei um gol e corri na direção do Edinho. Nos atiramos no chão, de peixinho, para comemorar. Folha - Os jogadores do Santos consideram seu pai um talismã. Dizem que o time ganha todos os jogos a que o seu ``Jamelão" assiste. É verdade? Jamelli - Com certeza! E meu pai vai ver o jogo contra o São Paulo. Assim como toda a minha família. Os jogadores do Santos gostam muito dele. Acham que a presença dele significa sorte. Folha - Seu pai te dá conselhos antes dos jogos? Jamelli - Não. Eu não converso com ninguém antes de uma partida. Só durmo bastante na concentração. Acordo para o almoço, vejo televisão, mas não sou de muita conversa. Texto Anterior: Palhinha tem outra chance Próximo Texto: Santos mantém o time titular Índice |
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