São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Supersegurança prende até dois traficantes de cocaína Cem atiradores de elite fazem vigilância de aeroporto SILVANA DE FREITAS
Diferentemente do que foi publicado à página 1-5 ( Brasil) de 6/6, o nome do prefeito de Araxá não é Geová Pereira da Costa, mas Jeová Moreira da Costa. Seu partido não é o PFL, mas o PL. O nome da secretária municipal de Educação é Romalia Porfírio, não Porfíria. O instrutor-chefe do Tiro de Guerra na cidade é o primeiro-sargento José Roberto Montadon, e não tenente Montanom. O nome correto da escola municipal de Araxá é Escola Municipal Dona Gabriela. Os cerca de cem atiradores que reforçaram a segurança do presidente Fernando Henrique Cardoso na cidade não são de elite. Supersegurança prende até dois traficantes de cocaína A visita de FHC ao Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, foi cercada por um forte esquema de segurança. Durante a visita de 55 minutos, não houve nenhum protesto ou incidente. A segurança do presidente mobilizou 200 homens das polícias Federal, Civil, Militar, Rodoviária e Florestal e 40 soldados do Exército. Já no aeroporto de Araxá, cerca de cem atiradores de elite do Tiro de Guerra reforçaram a segurança do presidente. Os dados foram fornecidos à Agência Folha pelo comandante da operação, tenente Montanom. Usando uniformes de combate na selva e armados com fuzis, os atiradores de elite se camuflaram na mata, formando uma corrente de proteção em volta da pista. Apesar de FHC ter permanecido pouco mais de 15 minutos no aeroporto, a segurança foi reforçada por cerca de 60 policiais militares, segundo dados da própria Polícia Militar. Uma barreira da Polícia Militar, montada a 14,5 km do local onde estava o presidente -a nascente do rio São Francisco-, barrou um carro que transportava 11 quilos de cocaína de Uberaba para Belo Horizonte. A PM identificou os dois homens que transportavam a droga como José Chaves Campos, 56, e Antônio Carlos Campos Carvalho, 30. Eles foram presos em flagrante, na entrada de São Roque de Minas (a cidade mais próxima do parque). Estavam percorrendo estradas vicinais para escapar da polícia. A Casa Militar da Presidência considerou até mesmo a hipótese de disparo de tiros contra Fernando Henrique ao planejar o esquema de segurança. O chefe da segurança presidencial em Minas, coronel Cláudio Duarte, da 4º Divisão do Exército no Estado, considerou o policiamento excessivo. ``Houve exagero no planejamento da segurança", disse. Ele seguiu orientações da Casa Militar. Em seu discurso, FHC defendeu o projeto de transposição das águas do rio São Francisco para Estados do Nordeste. Colaborou Agência Folha, em Araxá Texto Anterior: Congresso vai virar uma página na história, diz FHC Próximo Texto: Tucano encontra Manuelzão Índice |
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