São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Congresso vota no escuro, diz Temer Líder do PMDB cobra resultados MARTA SALOMON
``O Congresso está votando na base da intuição, sem nenhum estudo concreto dos efeitos da abertura econômica", afirmou o líder. Embora acredite na aprovação da quebra dos monopólios do petróleo e das telecomunicações na Câmara até o dia 14, Temer disse que não há garantias de que os resultados das mudanças sejam positivos. ``É um jogo arriscado", disse. ``Estamos confiando no que o governo disse, e o presidente ficará numa situação difícil se, daqui a um ou dois anos, não aumentarem os investimentos ou a oferta de empregos". As emendas que abrem a economia brasileira a investimentos privados e estrangeiros foram discutidas por mais de três meses na Câmara. O governo sustenta que as mudanças atrairão US$ 2 bilhões de capital externo até o final do ano. ``O Pérsio Arida (ex-presidente do Banco Central) disse que só em maio entraram no país quase US$ 3 bilhões por causa da reforma e ninguém viu este investimento", disse Michel Temer. O líder do governo no Congresso, Germano Rigotto (PMDB-RS), disse que a discussão mais detalhada dos efeitos da abertura econômica ocorrerá quando o Congresso votar leis com regras para os investimentos. Texto Anterior: PFL monta 'disque-FHC' em busca de voto Próximo Texto: Petroleiros decidem pressionar deputados Índice |
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