São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Covas não comenta a privatização
CARLOS MAGNO DE NARDI
Ao ser perguntado sobre a posição do diretor, que contraria as expectativas do governo, Covas disse não ter "nada a declarar". "Eu não devo falar sobre isso enquanto a negociação está em curso", disse Covas. O governo e o Banco Central estão negociando alternativas para encerrar a intervenção sobre o Banespa, iniciada em 31 de dezembro. Covas, porém, negou que a saída de Pérsio Arida da presidência do BC tenha alterado o ritmo das negociações. Segundo a Folha apurou, há uma divergência entre o BC e Covas: o governador quer primeiro uma solução para a dívida do Estado com o Banespa e depois discutir a privatização. Para o BC, a solução para a dívida de São Paulo só deve ser definida quando estiver acertada a privatização. O governo paulista deve cerca de R$ 12 bilhões ao Banespa e não tem dinheiro para pagar as prestações. Sem receber, o banco está tecnicamente quebrado. Texto Anterior: Novo modelo concilia interesse de Covas e BC Próximo Texto: Líder do PMDB diz que partido é contra mudança só nos salários Índice |
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