São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995
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Filósofo defende trabalho feito pela câmara setorial de automóveis

DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara Setorial da Indústria Automobilística é uma experiência histórica para o país, por reunir, pela primeira vez, governo, indústrias e trabalhadores para discutir uma política de longo prazo para uma área econômica.
A avaliação é do professor de filosofia Glauco Arbix, 45, que defendeu, sexta-feira passada, na USP (Universidade de São Paulo), sua tese de doutoramento.
A dissertação traça um histórico da câmara, que teve seu primeiro seminário em março de 1992.
A idéia era reunir os três setores e discutir, mais do que os interesses específicos de cada um, uma solução global para a área.
Vale lembrar que, na época, a indústria automobilística brasileira estava em crise.
Arbix mostra que, além dessa questão econômica, houve um papel importante das personalidades envolvidas no processo.
Já no primeiro seminário, foram feitos acordos, o ritmo de demissões baixou e a produção voltou a aumentar -além de os preços dos veículos brasileiros terem caído, devido a uma diminuição nos impostos do governo.
O segundo seminário, em fevereiro de 1993, fechou um acordo ainda mais abrangente do que o primeiro -com metas de produção e uma política salarial de três anos.

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