São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Indy troca as pistas ovais por maratona em circuitos mistos
MAURO TAGLIAFERRI
Desde o dia 23 de abril, no GP de Nazareth, até o domingo passado, em Milwaukee, os carros só rodaram em circuitos ovalados. Agora, acabou a overdose de pistas ovais. Mas não de corridas. A oitava etapa, em Detroit, significa apenas o início de uma maratona de seis provas em oito finais de semana. Exceto nos dias 18 de junho e 2 de julho, todos os domingos, até o fim de julho, terão provas da Indy. São cinco circuitos mistos (Detroit, Portland, Elkhart Lake, Toronto e Cleveland) e um oval (Michigan), o último do tipo em 95. Tudo isso sem contar o cansaço já acumulado. Durante todo o mês de maio, as equipes estiveram trabalhando para os treinos classificatórios das 500 Milhas de Indianápolis e, depois, para a corrida. ``Indianápolis mata todo mundo", comentou Mauricio Gugelmin, piloto da Pacwest. ``É preciso que a equipe esteja muito bem estruturada para aguentar o ritmo", disse o brasileiro Raul Boesel, da Rahal/Hogan. Segundo Boesel, a Rahal/Hogan tem testes programados para hoje e amanhã em Michigan. Depois de Detroit, na semana de ``folga" da Indy, ele treina em Mid-Ohio. ``Para as equipes, é muito puxado. E, aí, acabam aparecendo os erros", falou Gugelmin. A volta dos circuitos mistos serve como consolação para a maratona. ``Foram três ovais consecutivos e será excelente mudar de tipo de pista", comentou o canadense Jacques Villeneuve. Seu novo rival, Christian Fittipaldi, que chegou atrás de Villeneuve em Indianápolis e em Milwaukee, aprova a mudança. ``Tenho mais experiência nos circuitos de rua. E espero que, no misto, eu seja o primeiro e ele, o segundo", afirmou. Texto Anterior: Seleção vive uma 'crise' de transição desde 1994 Próximo Texto: Sergi Bruguera vence e fica a três vitórias do tri na França Índice |
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