São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Bomba atômica provoca careca em jogador
MÁRIO MAGALHÃES
O avô de Tasaka estava em Hiroshima quando a bomba explodiu. Sofreu mutação genética devido à radiação. Seus filhos não tiveram problemas, mas Kasuaki nasceu sem pêlos no corpo. Por isso, nas imagens de TV, é o jogador que mais chama a atenção na equipe. Meia, hoje ele deve atuar mais recuado. Sua ascensão foi meteórica. Só chegou ao futebol profissional em 1994, quando foi considerado um dos melhores estreantes da J-League, a primeira divisão do futebol japonês. Antes, só havia atuado em equipes estudantis. Na Copa do Rei, disputada em fevereiro na Tailândia, marcou três gols. Para os brasileiros, o mais familiar jogador japonês é o atacante Kazu, 28. Ele atuou nos clubes Coritiba e Santos, no Brasil. Hoje atua no Genoa (Itália). Pode ir para o Sporting (Portugal). Ontem, ao saber do interesse do Santos em contratar o argentino Diego Maradona, Kazu disse em português: ``Assim eu também quero ir para o Santos". A presença dos brasileiros no Japão tem reflexos na seleção. O preparador físico é Luís Flávio Buongermino, ex-Palmeiras. Mário do Prado, também ex-palmeirense, treina os goleiros. O catarinense Paulo Roberto Falcão precedeu o japonês Shu Kamo como treinador da seleção. Uma das principais qualidades do adversário de hoje do Brasil é o preparo físico. Hoje de manhã, dez horas antes da partida, eles vão dar uma corridinha perto do hotel. (MM) Texto Anterior: CBF diz não à 'overdose Beatle' Próximo Texto: Elogiado, Juninho quer aumento Índice |
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