São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995
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Pesquisa aponta estresse em 30% dos policiais do Espírito Santo

DA AGÊNCIA FOLHA

Trinta por cento dos 1.500 policiais civis do Espírito Santo sofrem de estresse e 33% fazem uso de tranquilizantes.
As conclusões aparecem em pesquisa da Secretaria de Saúde de Vitória (ES), Sindicato da Polícia Civil e Fundacentro (órgão de pesquisa da saúde do trabalhador, ligado ao Ministério do Trabalho).
Denise Rosindo Bourguignon, 41, coordenadora do Programa de Saúde do Trabalhador da secretaria, disse que foram ouvidas 748 pessoas em seis meses.
Segundo ela, o objetivo foi fazer um mapeamento dos fatores causadores de doenças e que são decorrentes do trabalho.
Esses problemas, afirmou, são a ``pressão" das chefias, o ritmo intenso de trabalho, os riscos físicos e biológicos (como manipular corpos e doentes) e a falta de equipamentos de proteção individual (como colete à prova de balas).
``A principal conclusão é que o trabalho da polícia é penoso, indutor de sofrimento físico e mental", afirmou.
Segundo ela, o uso de calmantes é proporcional ao tempo de serviço. ``Quanto mais tempo se passa dentro da polícia, mais o policial aumenta o consumo."

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