São Paulo, sexta-feira, 9 de junho de 1995
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Pedágio muda na rodovia Ayrton Senna

RAIMUNDO DE OLIVEIRA
DA FOLHA VALE

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) vai mudar o sistema de cobrança de pedágio na rodovia Ayrton Senna (antiga Trabalhadores).
As modificações foram confirmadas à Folha pelo vice-governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), 42. Segundo ele, a mudança poderá ocorrer em dez dias.
A Ayrton Senna liga São Paulo à via Dutra, no Vale do Paraíba. A rodovia possui dois postos de pedágio em cada pista.
O primeiro posto fica no km 33 (Itaquaquecetuba, 35 km a leste de SP) e o segundo, no km 57 (Guararema, 75 km a leste de SP). O valor cobrado em cada posto é R$ 1,30.
O Dersa vai implantar cobrança em apenas um posto em cada pista da rodovia. A tarifa cobrada será R$ 2,50.
O sistema já é utilizado nas rodovias D. Pedro 1º (Campinas-Jacareí) e Anhanguera, que liga São Paulo à região norte do Estado.
Com a mudança, os usuários que passarem pela rodovia em direção à São Paulo pagarão tarifa de R$ 2,50 no pedágio de Guararema e estarão dispensados de parar no segundo pedágio.
Quem viajar sentido São Paulo-Vale do Paraíba, vai parar no pedágio de Itaquaquecetuba e não precisa parar em Guararema.
Alckmin disse que o objetivo do governo é diminuir as filas e congestionamentos nos postos de pedágio nos finais de semana.
A rodovia Ayrton Senna tem um volume de tráfego de 19 mil carros por dia. Nos feriados, o movimento na rodovia aumenta para 55 mil veículos por dia.
O presidente do Dersa, Stanislav Feriancic, não foi localizado ontem para comentar o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da Dersa, não há definição sobre mudança na cobrança de pedágio.
O empresário Sebastião Mota, 47, de São José dos Campos (97 km a nordeste de SP), disse que aprova a mudança.
Mota disse que viaja pelo menos uma vez por semana para São Paulo pela rodovia Ayrton Senna e que a cobrança em um pedágio vai proporcionar ganho de tempo.
A Dersa estuda também mudanças na operação de inversão do tráfego da rodovia Carvalho Pinto, que é um prolongamento da Ayrton Senna até Taubaté (134 km a nordeste de SP). Hoje, a rodovia está interditada (leia texto acima).
A operação de inversão é feita aos domingos para permitir o tráfego no sentido interior-São Paulo.

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