São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995
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Tiroteio congestiona a ponte Rio-Niterói

DA SUCURSAL DO RIO

Motoristas que passavam pela ponte Rio-Niterói, na pista sentido Rio, ontem, entre 7h e 8h, abandonaram seus carros e deitaram no chão para se proteger de um tiroteio entre policiais e assaltantes.
Policiais rodoviários federais e do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) perseguiam dois ladrões de carros.
A troca de tiros ocorreu em um dos horários de maior movimento na ponte. Das 7h às 8h, a ponte ficou fechada, causando congestionamento de duas horas nas ruas do centro e da zona sul de Niterói.
A Polícia Rodoviária bloqueou a saída da ponte no sentido Niterói-Rio. Na direção contrária, o trânsito ficou congestionado porque muitos motoristas pararam para ver a ação policial.
A perseguição começou logo após o aviso feito por Constantino Soares de Andrade, dono de um Vectra roubado minutos antes. Depois que seu carro foi levado, em Niterói, ele tomou um táxi e pediu para o motorista seguir os assaltantes. Quando passava pela ponte, ele avisou a Polícia Rodoviária.
Policiais do Bope, que passavam pelo local, ajudaram os policiais rodoviários.
Aguinaldo Pinto dos Santos, com uma pistola 9 mm -privativa do Exército-, dirigia o Vectra.
Segundo a polícia, ele é foragido do presídio Bangu 1.
César Aparecido Anhalo, também armado, dava cobertura a Santos em um Gol roubado.
Retidos no engarrafamento, os assaltantes abandonaram os veículos e entraram num ônibus. Foram localizados e se entregaram.

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