São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995 |
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Fabricante de cigarro será investigado
DANIELA ROCHA
Anteontem foram divulgadas pesquisas feitas pela companhia entre 1966 e 1981, que comprovaram que a nicotina afeta o comportamento dos fumantes e provoca alterações químicas no cérebro e em outros órgãos do corpo. Membros do Partido Democrata pediram que a empresa envie cópias de todas as pesquisas para a FDA (sigla inglesa para Administração de Drogas e Alimentos, órgão que controla tudo o que é consumido pelos norte-americanos). A FDA está estudando classificar a nicotina como droga proibida por lei federal. No centro financeiro de Wall Street, a reação à divulgação do relatório foi negativa. O mercado de Tabaco é um dos mais lucrativos do mundo. As ações da Philip Morris caíram em US$ 1,50 na Bolsa de Valores de Nova York. Segundo o advogado da empresa Charles Wall, a Philip Morris tinha conhecimento de pesquisas usadas para controlar o nível de nicotina nos cigarros, mas elas não serviriam para novos produtos. Um processo na Corte Federal de Nova Orleans acusa as sete maiores fabricantes de cigarro dos EUA, incluindo a Philip Morris, de manipularem o nível de nicotina em seus produtos para manter seus consumidores viciados. As empresas negam. Texto Anterior: EUA querem extradição de acusado de desfalque Próximo Texto: Colômbia afirma ter detido líder de cartel; Vídeo chinês mostra dissidente na cadeia; Cingapura executa quatro por tráfico; Mulher de Michael nega estar grávida; Exército turco mata 56 rebeldes curdos; Acordo cria nova corte de Hong Kong; Bush é reembolsado pelo governo; Malvinas podem ter soberania conjunta Índice |
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