São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995 |
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`Colas' e sacos plásticos facilitam cirurgias
JAIRO BOUER
A cola biológica substitui os tradicionais pontos em estruturas como o ovário. Ela diminui o risco de inflamação e de cicatrizes que podem causar dores e comprometer a fertilidade da mulher. O cirurgião aplica a cola entre as duas bordas abertas do órgão e comprime o local por cerca de três minutos. A ``sutura" está feita. A cola, uma espécie de adesivo de fibrina (substância fabricada naturalmente pelo organismo para reparação dos tecidos danificados), não provoca rejeição. A telas de material orgânico são outro avanço que facilita a cicatrização após a cirurgia. As pequenas telas (compostas de celulose oxidada) são colocadas em cima da área lesada durante o procedimento. O organismo acaba absorvendo a tela e evitando a formação de grandes cicatrizes. Os sacos plásticos são acessórios que permitem a retirada, com segurança, de tecidos que poderiam contaminar o organismo. Por exemplo, o médico corta uma área com suspeita de câncer. O tecido é colocado dentro do saquinho e é, cuidadosamente, removido. Evita-se, assim, que células doentes possam ficar livres e proliferar dentro da cavidade abdominal. Os sacos plásticos são introduzidos e retirados com o auxílio de pinças, através de um dos trocartes (cânulas com ponta triangular) utilizados durante a laparoscopia. Laser O laser é outro recurso que pode ser usado em conjunto com a laparoscopia para reduzir a agressão ao organismo. O feixe direcionado de luz vai ser usado para cortar os tecidos e até mesmo para cauterizar algumas áreas. (JB) Texto Anterior: Cirurgia ginecológica usa método Próximo Texto: Bancária fez cirurgia para retirar tumores do útero Índice |
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