São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995 |
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Portuguesa põe em teste sua regularidade
RODRIGO BERTOLOTTO
Para chegar ao título esperado desde 1973, quando dividiu o campeonato com o Santos, o time conta com uma equipe assídua. Os campeões de participação são o atacante Paulinho e o meia Zinho, ambos com 29 partidas. Dois fatores proporcionaram isso: a pouca quantidade de cartões recebidos e de contusões. O time atravessou quatro meses do torneio como a terceira equipe mais disciplinada, perdendo apenas para os desclassificados América e Bragantino. O time de Candinho assumiu o estilo operário determinado por seu comandante, sem faltar ao trabalho e sem infringir as leis. Para o meia Zinho, a denominação dada pelo técnico estimula a equipe. ``Eu já fui cobrador de ônibus e sempre me esforço em campo para não voltar a ser". Denominado ``o engenheiro" do time, por sua experiência e técnica, Gilmar aproveita a metáfora para dizer que também se esforça. ``Não sou o engenheiro que só manda, sou aquele que põe a mão na massa", disse o zagueiro. A opinião do técnico é ratificada pelo presidente do clube, Manoel Gonçalves Pacheco. ``Nosso time é homogêneo e fala a mesma língua", disse Pacheco. Segundo ele, o clube contratou apenas jogadores que se enquadram as suas regras. Este ano vieram cinco: Edinho, Gilmar, Betinho, Índio e Flávio. Para a partida de hoje, contra o Santos, a Portuguesa quer se vingar dos maus resultados que teve durante a primeira fase. No primeiro turno, os dois times empataram em 1 a 1, na Vila Belmiro. No segundo, o Santos quebrou, de virada, a invencibilidade de mais de um ano da Portuguesa no Canindé: 2 a 1. (RB) NA TV TVA/ESPN e ESPN Brasil, ao vivo Texto Anterior: Éder faz estréia no União Próximo Texto: 'Operários' querem aumento das gratificações Índice |
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