São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 1995
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Pão de Açúcar paga R$ 7,4 mi para Previ

DA REPORTAGEM LOCAL

Um acordo amigável no valor de R$ 7,4 milhões, a serem pagos em sete parcelas mensais, pôs fim à disputa judicial entre o Grupo Pão de Açúcar e a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil).
Segundo a Previ, o Pão de Açúcar quer o fim da ação porque pretende abrir o capital (lançar ações em Bolsa). A pendência judicial poderia dificultar o processo.
A origem da disputa é um imóvel situado na zona sul de São Paulo, que foi sede do Grupo Pão de Açúcar de 1987 a 1992.
No início de 1991, o imóvel foi vendido à Previ por US$ 46 milhões, segundo a empresa, e alugado ao Pão de Açúcar por dez anos a US$ 500 mil mensais.
``O primeiro desentendimento surgiu quando tentamos reduzir o valor do aluguel", diz Luiz Antonio Viana, diretor superintendente do Pão de Açúcar.
Segundo a Previ, o grupo queria pagar US$ 220 mil por mês. Sem acordo, o Pão de Açúcar mudou sua sede em 1992.
Surgiu aí o segundo desentendimento, em relação ao valor da multa que o Pão de Açúcar deveria pagar à Previ pela interrupção da locação. Pelo contrato, o encargo era de 12 vezes o aluguel mensal.
Em junho de 1993, a Previ entrou com ação judicial para execução da dívida que, segundo a empresa, era de US$ 5,9 milhões.
O Pão de Açúcar propôs pagar, em julho de 1994, US$ 1,7 milhão, parcelado em dez vezes. A Previ recusou e pediu a penhora do Hipermercado Pão de Açúcar de Santo André (SP).
Finalmente, em 14 de junho passado, houve o acordo. Com o pagamento, a ação movida pela Previ fica extinta.

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