São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 1995 |
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Encontro nos EUA decidirá união
FERNANDO CANZIAN
O objetivo do encontro é pavimentar o caminho para a criação, até o ano de 2005, de uma zona de comércio comum na região. Maior mercado Se concretizada, a Área de Livre Comércio Hemisférica (batizada Alca), será o maior mercado comum do mundo, reunindo 850 milhões de consumidores. As expectativas dos EUA e do Canadá -as economias mais fortes- convergem para os dois maiores mercados da América Latina, o México e o Brasil, e para os planos de estabilização dos dois países. A idéia de integrar todos os mercados americanos, da Argentina ao Alasca, nasceu em Miami em dezembro passado, exatamente dois dias antes de o México desvalorizar sua moeda e espalhar uma crise financeira e de confiança por toda a América Latina. Mercosul É grande a expectativa em relação a um almoço, hoje, que reunirá o secretário de Comércio dos EUA, Ron Brown, a ministra da Indústria e do Comércio do Brasil, Dorothéa Werneck, e o ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo. Antes da cúpula, os EUA deram provas de sua boa vontade em relação à América Latina. Foram eliminadas na semana passada duas imposições tidas como certas para o fórum. A de regras iguais para a mão-de-obra e proteção ambiental nos 34 países e de obrigar os novos parceiros a seguirem rigorosamente, desde já, todas as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Texto Anterior: Europa e Mercosul podem formar bloco Próximo Texto: Congresso tenta arranjar verba para Saúde Índice |
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