São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 1995 |
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SP teve caso semelhante em 92
DA REPORTAGEM LOCAL Sheila Cortopassi de Oliveira, então com cinco anos, teve sua matrícula barrada em uma escola particular de São Paulo, em maio de 92, por ser portadora do HIV.Na época, o Sieesp -sindicato que reúne escolas particulares do Estado- havia orientado seus associados a adotar essa proibição. Os pais de Sheila recorreram à Justiça e obtiveram liminar garantindo a matrícula. Apesar disso, a menina passou a estudar em outro colégio, que lhe ofereceu a vaga. Em fevereiro de 93, Sheila morreu. Depois desse episódio, não houve mais casos conhecidos de discriminação em São Paulo. Uma portaria do Ministério da Educação proibiu todo tipo de discriminação. Hoje, oficialmente, o Sieesp obedece à determinação. Nas escolas públicas do Estado de São Paulo, estima-se que estudem de 400 a 500 crianças portadoras do vírus da Aids. O cálculo é feito a partir de notificações dos serviços de epidemiologia e do número de crianças atendidas no Hospital Emílio Ribas -cerca de 350, no momento. A Apta (Associação para a Prevenção e Tratamento da Aids), entidade que implementa programas de prevenção em colégios e empresas, diz que a maioria das famílias não informa as escolas, para não expor os filhos. Texto Anterior: Para L., 'a doença é normal' Próximo Texto: Obras em igreja de Natal revelam relíquias históricas Índice |
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