São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 1995 |
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Banco Central segura cotações do dólar
RODNEY VERGILI
Mesmo após o leilão, as cotações continuaram caindo e fecharam a R$ 0,918 para compra e R$ 0,919 para venda. O mercado futuro de dólar para este mês mostrou queda nas cotações de R$ 0,924 no dia anterior para R$ 0,922 ontem. Os dirigentes financeiros preocupam-se com a possibilidade de que o déficit (resultado negativo) na balança comercial (exportações menos importações) chegue a US$ 1 bilhão em junho. Após três dias consecutivos de saldo comercial (fechamento de câmbio de exportação menos importação) negativo, o mercado voltou a registrar resultado positivo. O saldo acumulado comercial no mês é positivo em US$ 15,59 milhões até o dia 27. Ontem houve continuidade na recuperação dos índices das Bolsas de Valores. O indicador da Bolsa paulista teve alta de 1,47% e o índice Senn (Rio) valorizou-se 1,4%. Os fundos de investimento entraram comprando no mercado acionário para registrarem melhor desempenho no seus balancetes do primeiro semestre. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social também realizou compras, segundo corretores. A fixação pelo Conselho Nacional de Desestatização do preço mínimo de empresas do setor petroquímico -que serão privatizadas- também foi bem recebida pelas Bolsas. A expectativa agora é com a nova fase do programa de privatização com o leilão da Escelsa, empresa do setor elétrico, no próximo dia 11. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,148%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 5,65% para dias úteis, projetando rendimento de 4,04% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 5,69% ao mês, com rendimento de 4,06% no mês. As cadernetas que vencem dia 1º rendem 3,4007%. CDBs prefixados de 30 dias negociados ontem: entre 38% e 64,20% ao ano. CDBs pós-fixados para 153 dias entre 13,5% e 14% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia (``hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 6,41% ao mês, projetando rentabilidade de 4,70% no mês. Para 30 dias (capital de giro): entre 69% e 137% ao ano. No exterior Prime rate: 9% ao ano. Libor: 5,81% ao ano AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 1,47%, fechando com 37.154 pontos e volume financeiro de R$ 240,18 milhões. Rio: valorização de 1,4%, encerrando a 17.190 pontos e movimentando R$ 20,49 milhões. Bolsas no exterior Em Nova York, o índice Dow Jones fechou a 4.556,79 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou com 2.467,90 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 14.618,07 pontos ontem. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,918 (compra) e R$ 0,919 (venda). Segundo o Banco Central, no dia anterior, o dólar comercial foi negociado, em média, por R$ 0,918 (compra) e por R$ 0,920 (venda). ``Black": R$ 0,920 (compra) e R$ 0,928 (venda). ``Black" cabo: R$ 0,920 (compra) e R$ 0,923 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,910 (compra) e R$ 0,935 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: baixa de 0,44%, fechando a R$ 11,40 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) acumulado no mês até 27 de junho foi positivo em US$ 15,59 milhões. As entradas financeiras superaram as saídas de dólares em US$ 395,99 milhões. O saldo total está positivo em US$ 411,58 milhões. No exterior Segundo a ``UPI", em Londres, a libra foi cotada a 1,3840 dólar. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,3940 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 84,15 ienes. Em Nova York, a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 387,90. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para junho fechou a 4,05% no mês e para julho a 4,00% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para agosto ficou a 38.900 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para junho fechou a R$ 0,922 e a R$ 0,948 para julho. Texto Anterior: BÔNUS Próximo Texto: CSN mantém produção com venda externa Índice |
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