São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 1995 |
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Rio tenta arrendar estádio do Maracanã
FERNANDO PAULINO NETO
No projeto da Secretaria do Planejamento e da Suderj, o concessionário terá que gastar R$ 80 milhões com a reforma do estádio. Não haverá exigência de preços máximos de ingressos a serem cobrados dos torcedores. O principal item da reforma é o fim da geral (onde os ingressos são mais baratos). O lugar onde atualmente está a geral será ocupado por cadeiras. Parte do espaço onde hoje se encontram cadeiras será transformada em camarotes. À frente dos camarotes haverá serviços de bar e restaurante. No camarote haverá uma sala refrigerada e banheiro privativo. As arquibancadas serão numeradas. O edital para a concorrência deve ser divulgado em 90 dias, segundo o superintendente da Suderj (Superintendência dos Estádios do Rio de Janeiro), Raul Raposo. Em 15 dias, ele pretende apresentar os projetos de reformas do Maracanã privatizado. No segundo e terceiro andares do Maracanã, onde hoje há salas de administração de federações esportivas e da Suderj, será construído um shopping center com capacidade para 250 lojas, segundo informou Raposo. A Suderj também pretende que haja locais para exposições e pequenas feiras. Além do Maracanã, farão parte da concorrência o ginásio do Maracanãzinho, o estádio Célio de Barros (atletismo) e o Parque Aquático Julio De Lamare (esportes aquáticos). Texto Anterior: Aliado assume direção do vôlei Próximo Texto: Pacaembu é alvo de privatização desde 1994 Índice |
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